Pura diversidade
Texto: Marina Cabral
Medley em inglês significa mistura, miscelânea. E é com esse conceito, de misturar estilos, idades e perfis de moradores que surge o empreendimento localizado entre os bairros Perdizes e Vila Madalena, na capital paulista. O edifício residencial recebeu esse nome pelo seu grande diferencial: possui plantas de tamanhos distintos para atender tanto famílias, quanto casais ou solteiros.
Patricia Anastassiadis, arquiteta responsável pelo projeto, destaca a flexibilidade e o tamanho das unidades. “Às vezes as pessoas não buscam um apartamento maior ou menor; buscam uma relação entre eles. Com as diferentes metragens podemos oferecer boas opções para aqueles que buscam certos bairros, mesmo que eles tenham hábitos, costumes e gostos distintos”, explica.
Respiro ajardinado
A torre escalonada, estruturada com a fachada moderna, é composta por 15 pavimentos, com apartamentos de 90, 122 e 140 m², coberturas de 280 m² e um garden de 169 m² - espaço implantado no quinto andar da edificação com ampla área social e academia. “Ele funciona como uma ruptura na edificação. Além de permitir que ele respire, Projetamos o edifício com a ideia de implantá-lo de forma que, de qualquer posição as pessoas tenham qualidade de insolação, ventilação e vista Patricia Anastassiadis divide o prédio em dois níveis e garante maior integração dos espaços com os moradores”, ressalta a arquiteta.
Plantas flexíveis
Com posição geográfica privilegiada, o empreendimento oferece uma bela vista de todos os apartamentos. “Temos, com o guarda-corpo em vidro, uma extensão da bonita vista por todos os lados, pois o prédio não tem costas. Projetamos o edifício com a ideia de implantá-lo de forma que, de qualquer posição, as pessoas tenham qualidade de insolação, ventilação e vista”, explica a arquiteta.
Materiais e cores
Com diferentes materiais, texturas e formas, o edifício mescla formas geométricas, ouro, preto, branco e diferentes detalhes e tonalidades em seu design. “Elegemos duas cores. O cinza, em tom de gelo, cai um pouco para o grafite e é predominante na fachada. Já no quinto andar, temos o tom amarelo para garantir o ar contemporâneo”, destaca Patricia.
Os caixilhos de alumínio maiores e baixos proporcionam entrada de luz nos apartamentos. “Durante o dia não é preciso acender a luz. Com a varanda e o guarda-corpo em vidro conseguimos, não só trazer essa paisagem, mas proporcionar essa relação maior com o skyline e com a cidade”.
Edifício x entorno
Com um andar térreo bem estruturado, o edifício respira e se integra ao entorno através do paisagismo. “O que mais gosto é a agradável sensação que o prédio transmite, através da relação com o exterior”, conclui a arquiteta.