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Casa Sombrero

Casa Sombrero
Projetada pelo FGMF Arquitetos, a Casa Sombrero recebeu este nome devido à grande cobertura instalada na área de lazer, como um chapéu, que traz sombra e frescor para este ambiente que é considerado o coração da morada Foto/Imagem:Fran Parente

Sombra e frescor

A confiança dos moradores da Casa Sombrero no time do FGMF (Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz) resultou em uma belíssima composição arquitetônica de forma, cor, textura, luz e sombra.

A horizontalidade do terreno – com 1.200 m² – levou os arquitetos a desenvolverem uma solução de casa pátio, com uma organização voltada para si e focada na integração espacial, na transparência e no paisagismo de Juliana Freitas.

Essa residência está localizada em Campinas (SP), em um lote retangular, simples e sem visuais exuberantes. Para conseguir o efeito de pátio, os arquitetos separaram a casa em duas sessões e uma área central de lazer que é considerada, pelos proprietários, o coração do projeto.

As estruturas metálicas protegem os ambientes da luz solar direta Foto: Fran Parente 

O escritório organizou o programa em três volumes e um eixo de circulação longitudinal. O primeiro é composto pela garagem, cozinha, área de serviços e churrasqueira. O segundo volume é o central e abriga as áreas social e de lazer. E o terceiro e último ficou reservado às áreas íntimas, escritório, ateliê (que pode ser adaptado para um quarto) e sala de TV.

Na conexão entre as áreas social e privativa, a passagem destaca-se pela projeção acima do espelho d'água da piscina que se estende aos jardins interiores.

Inversão estrutural

Conseguimos desenvolver a ideia dos planos de cobertura para fora dos fechamentos que, ao mesmo tempo, transgridem um pouco do fechamento rígido do vidro e sombreiam a casa, por isso nomeamos como a Casa Sombrero Rodrigo Marcondes Ferraz

“A estrutura não é nada convencional, podemos até chamar de estrutura invertida. Nós brincamos com a estrutura convencional que, comumente, são os pilares para dentro, viga sobre os pilares e lajes sobre as vigas. Nessa residência, fizemos o inverso, os pilares surgem dos jardins, sustentam as vigas metálicas de grandes vãos e as vigas penduram as delicadas coberturas metálicas que parecem flutuar sobre a varanda e os espaços sociais”, explica o arquiteto Fernando Forte.

As coberturas foram dispostas em níveis diferentes, o que possibilitou a entrada da luz solar nos ambientes. Esse sistema estrutural também sustenta os pergolados retangulares brancos de estrutura metálica que projetam interessantes sombras no solário e na própria construção.

“Todos os ambientes se abrem para todos os lados! Temos muita ventilação cruzada com a ideia de deixar a casa arejada. Além disso, conseguimos desenvolver a ideia dos planos de cobertura para fora dos fechamentos que, ao mesmo tempo, transgridem um pouco do fechamento rígido do vidro e sombreiam a casa, por isso nomeamos como a Casa Sombrero, que é quase um grande chapéu cobrindo toda a área de lazer”, relata o arquiteto Rodrigo Marcondes Ferraz.

Conforto térmico

Na dualidade dos blocos – íntimo e social – que são mais fechados, a equipe pensou para o conforto térmico a argila expandida em toda a cobertura. O elemento protege a residência da luz solar intensa nos dias de verão, já que Campinas tem um clima muito quente.

Nos dormitórios, venezianas deixaram os ambientes agradáveis e, ao mesmo tempo, privativos. Já no bloco central, o vidro foi bastante explorado, mas sempre com a preocupação com a insolação, para não transformar os ambientes em uma “estufa”.

Por isso, foi feito um estudo de incidência solar e ventilação cruzada no local, para deixar os ambientes mais frescos e arejados. A sala de estar está orientada ao sul e a grande varanda central fica ao norte.

Além disso, há um desnível entre as coberturas. Assim, a varanda fica com uma passagem de ventilação cruzada, o que a torna mais agradável. Ela também recebeu um beiral extenso que evita que a sala receba o sol do norte.

Caminho verde

Desenhada pelos arquitetos, a estante transparente dá espaço para o verde entrar nos ambientes internos  Foto: Fran Parente 

“Quando o visitante entra na casa tem uma surpresa; ele passa para um corredor com muito verde ao lado e, de repente, se encontra numa sala inundada de luz, completamente integrada ao terreno”, conta Fernando Forte.

Com paisagismo bastante carregado ao sul, os arquitetos desenvolveram uma “floresta” particular aos moradores. Uma estante desenhada de cheios e vazios na sala de estar traz um pouco do verde para dentro dos ambientes. Ao norte do terreno, um gramado com pedras e jardineiras que conferem bem-estar e privacidade em relação às casas vizinhas.

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