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Concha Acústica Família Espíndola

Concha Acústica Família Espíndola
Construída em uma área de 320 m², a Concha Acústica foi idealizada para ser um espaço de manifestação cultural aberto ao público Foto/Imagem:Erich Sacco

Escultura para ver e ouvir

A “Noite da Seresta” já era tradição na Praça Rádio Clube, em Campo Grande (Mato Grosso do Sul), desde a década de 1970. No entanto, o antigo palco móvel – construído em estrutura metálica e utilizado por sistema de locação – ficou ultrapassado para o evento mais importante e recorrente da cidade. Por isso, a prefeitura recomendou uma construção que utilizasse materiais duráveis, de baixa manutenção e que fosse resistente a atos de vandalismo, já que seria parte integrante do espaço. Para atender aos pré-requisitos da Municipalidade, o arquiteto Gil Carlos de Camillo não teve dúvida: apostou no concreto armado e inaugurou, em 2008, um projeto que se tornou patrimônio cultural da cidade – a Concha Acústica Família Espíndola, cujo nome é uma homenagem ao trabalho da família artística sul-mato-grossense, especialmente à cantora Tetê Espíndola.

Espaço repensado

Após definir o material – o concreto armado –, ficou claro que a obra não poderia ser criada naquele mesmo lugar, onde sempre aconteciam os espetáculos. Como a ideia era investir em um formato de concha, seu volume bloquearia a visão de prédios históricos, e comprometeria a hierarquia entre os componentes da praça. Foi necessário, então, repensar sua localização. Para oferecer uma visão mais favorável à plateia e não descaracterizar a proposta original do espaço, Gil propôs uma nova implantação subordinada à praça, aproveitando o declive natural do terreno. No meio da praça, o palco se tornou uma escultura

Partitura flutuante

Sua volumetria foi inspirada no gesto de abertura de uma partitura musical. A disposição dos ambientes contribuiu para o intencional recurso de flutuação do conjunto. O subsolo possui camarim com banheiro privativo para artistas, bandas e equipes, além de sala técnica (iluminação e som) e área de serviço. No entorno do palco, um novo paisagismo ganhou vida, com replantio de gramas, de forrações próprias para áreas sombreadas, e ainda espécies ornamentais de pequeno e grande porte, distribuídas em toda a área da praça.

Escritório

Gil Carlos de Camillo Arquitetura7 projeto(s)

Local: MS, Brasil
Início do projeto: 2006
Conclusão da obra: 2008
Área do terreno: 10.000
Área construída: 320

Tipo de obra:
Centros Culturais

Materiais predominantes:

Diferenciais técnicos:

Slideshow

Ficha Técnica

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