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Residência PLM 3.0

Residência PLM 3.0
Quando os moradores da Residência PLM 3.0 convidaram o arquiteto Luiz Paulo Andrade para projetar sua morada, pediram que ela tivesse ambientes integrados, fosse confortável e conectada com a natureza ao redor Foto/Imagem:Nelson Kon

Refúgio no campo

Situada em Bragança Paulista, interior de São Paulo, a Residência PLM 3.0 atende às expectativas de um casal recém-aposentado que sonhava em ter um refúgio no campo, onde pudesse desfrutar da natureza, receber a família e amigos. A morada, projetada com estrutura de concreto e madeira, deveria priorizar o conforto e o contato com a paisagem. A partir dessas premissas, o arquiteto Luiz Paulo Andrade não poupou medidas para delinear os projetos arquitetônico e de interiores.

Em função dos pedidos dos moradores e das limitações do terreno em declive, foram estudados meios para encaixar a residência em um programa de três níveis com usos bem definidos, o que possibilitou uma forte integração do jardim com as áreas sociais. Cada nível ficou em um volume retangular posicionado um sobre o outro de forma transversal, compondo um conjunto de amplas linhas ortogonais, inseridas de forma delicada e colocadas paralelamente ao desenho do solo.

Volumes ortogonais

Como o contato com o entorno foi um pedido muito especial, a implantação da Residência PLM 3.0 deveria respeitar a paisagem e não agredir o perfil natural do lote. Com isso, sua estrutura foi encaixada de forma equilibrada no amplo lote em declive.

Segundo Andrade, a inspiração para compor cada detalhe da obra foi a linguagem arquitetônica modernista e a sua tradição em conciliar grandes volumes ortogonais. “Procurei minimizar as formas, os ambientes e os acabamentos na intenção de criar um cenário onde a atenção fosse para os indivíduos”, comenta.

Na ampla área de lazer estão o amplo terraço, o deck, a sauna, a área gourmet e a piscina Foto: Nelson Kon

O térreo foi implantado abaixo do nível da rua, como se escondesse toda a volumetria, deixando evidente o pavimento superior, que é um pouco menor, dando a sensação de flutuar na superfície. Seguindo essa orientação, criou-se um nível intermediário na intenção de ser um pavimento autossuficiente, como uma casa térrea, liberando um acesso fácil aos demais ambientes. Nesse espaço foram inseridas todas as áreas destinadas aos usos e atividades diárias dos proprietários, como a ampla suíte do casal, o living, o home theater, a sala de jantar, a cozinha e seus depósitos, o spa, o lavabo e a adega, além de uma suíte para os hóspedes.

Além disso, o espaço do living e do jantar tem como função articular todos os ambientes, conectando-se à rua, ao lazer, à área íntima do nível térreo e às escadas.

O mais interessante é que todos esses ambientes estão integrados com a ampla área de lazer, ou seja, a natureza fica à vista enquanto os moradores cozinham, assistem TV ou descansam numa poltrona. A divisão entre os espaços internos e externos foi propositalmente disfarçada por amplos panos de vidro que se escondem dentro das paredes e oferecem total integração entre as áreas.

“Na área de lazer estão o amplo terraço, o deck, a sauna, a área gourmet e a piscina. Já o nível inferior recebeu os setores de serviços, como garagem, academia, lavanderia, áreas técnicas e as demais dependências dos empregados”, complementa o arquiteto.

Concebido para ser o protagonista da obra, o volume superior tem um estilo mais formal e simbólico. Esse bloco foi encaixado sobre o nível intermediário, se escondendo na paisagem. Nesse pavimento estão as duas amplas suítes dos filhos, a suíte dos hóspedes e outra para crianças. Há também uma copa de apoio nesse andar para uso quando necessário.

Design nacional

No projeto de interiores, destacam-se diversas peças assinadas por renomados designers brasileiros. Na parede, ao fundo do living, está a obra do artista visual João Castilho, Dois Sóis, cujas cores contrastam com a cinza do concreto Foto: Nelson Kon

O projeto de interiores da Residência PLM 3.0 foi concebido com diversas peças e obras de artes assinadas por renomados designers brasileiros. Os itens de decoração se completam com o calor da madeira, pontualmente aplicada, e a frieza do concreto, fortemente utilizado, criando uma ambientação harmônica com a paisagem.

O destaque vai para a obra do artista visual João Castilho, Dois Sóis, que se encontra no living. Suas cores contrastam com o cinza do concreto, atraindo a atenção de quem chega no ambiente.

Peças assinadas por Paulo Mendes da Rocha, Jader Almeida, Ana Neute, Marcus Ferreira, Alfredo Barbosa de Oliveira, Carlos Motta, Sergio Rodrigues, Luiz Paulo, Baraúna, Aristeu Pires, Irmãos Campana, Pedro Franco, Alfio Lisi e Guilherme Wentz também estão presentes ao longo de toda a residência.

Veja outras residências integradas com a natureza na Galeria da Arquitetura:

Casa Piemonte, por Íntegra Studio Arquitetura

Casa Fazenda Boa Vista, por Fernanda Marques Arquitetos Associados

Canto dos Ventos, por G Arquitetura e Urbanismo

Escritório

Luiz Paulo Andrade Arquitetos10 projeto(s)

Local: SP, Brasil
Conclusão da obra: 2018
Área construída: 1.466

Tipo de obra:
Residência
Tipologia:
Residencial

Materiais predominantes:

Diferenciais técnicos:

Ambientes e Aplicações:

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