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Casa Jequitibá

Casa Jequitibá
Ora plana, ora integrada ao relevo acidentado do terreno, a Casa Jequitibá, do Metroquadrado®, vence a inclinação do solo e agrega uma ampla garagem, feita para guardar uma coleção de carros antigos Foto/Imagem:Fotógrafo Chan

De bem com a natureza

Projetar a casa em um terreno com essas características constituiu o maior desafio. Além da inclinação do solo, o briefing pedia um espaço generoso para a garagem, pois o morador é um colecionador de carros antigos. Marcos José Deretti

Dois terrenos vizinhos e totalmente diversos – um é plano e o outro apresenta declive acentuado – comandaram o partido do projeto da Casa Jequitibá. No primeiro fica o acesso, tanto de pedestre quanto de automóveis. No segundo, a área inclinada possibilitou acomodar uma piscina de formato irregular e fundo também inclinado, acompanhando o relevo.

Os arquitetos Marcos José Deretti Lopes, Luis Eduardo Thiago e Miguel Cañas Martins, do escritório Metroquadrado®, explicam que essa particularidade do terreno também deu origem a um nível semienterrado na parte de baixo, no qual foi feita a garagem. “Projetar a casa em um terreno com essas características constituiu o maior desafio. Além da inclinação do solo, o briefing pedia um espaço generoso para a garagem, pois o morador é um colecionador de carros antigos”, revela Marcos José Deretti.

Programa

A implantação da residência priorizou a insolação nos quartos. A distribuição dos ambientes e a articulação dos espaços acontecem no pavimento superior, por meio de uma circulação em formato de passarela, com mezaninos dos dois lados. “A passarela conecta a suíte principal aos demais dormitórios e à sala íntima, dando independência e privacidade ao casal”, explica Luis Eduardo Thiago.

Já no pavimento térreo, com pé-direito duplo, as salas de estar, jantar e cozinha são integradas, e a lareira reversível destaca-se no amplo espaço aberto. Surpreendentemente, ela funciona tanto para a sala de estar como para a varanda externa, que é composta de espelhos d´água que entremeiam o jardim. É nesse piso que estão localizados as áreas de serviço e o escritório.

Os sofás têm revestimento de linho e a poltrona e tapete, de couro Foto: Fotógrafo Chan

Estrutura e materiais

Com estrutura de alvenaria e concreto e esquadrias de alumínio pintadas na cor preta, a construção exibe materiais de acabamento, como a madeira e o vidro, escolhidos para transmitir acolhimento e aquecer a arquitetura contemporânea. As cores terrosas e escuras utilizadas tanto nas fachadas quanto no interior – marrom e preto – buscam uma forte identificação e integração com o entorno, arborizado, além de também contribuir para a atmosfera aconchegante.

O que mais nos atrai nesse projeto é a volumetria. Os planos originados a partir do recuo das esquadrias, a espessura das paredes e a adequação da casa no terreno, tudo isso contribuiu para um volume integrado ao entorno, mesmo tratando-se de um partido de grande dimensão, com quase 1 mil metros quadrados de área construída. Miguel Cañas Martins

“Mas o que mais nos atrai nesse projeto é a volumetria. Os planos originados a partir do recuo das esquadrias, a espessura das paredes e a adequação da casa no terreno, tudo isso contribuiu para um volume integrado ao entorno, mesmo tratando-se de um partido de grande dimensão, com quase 1 mil metros quadrados de área construída”, declara Miguel Cañas Martins. Como se trata de uma casa sem telhado aparente, a volumetria somada aos recuos das esquadrias acabaram protegendo a edificação das intempéries.

Eficiência térmica

Toda ventilação é cruzada. Na sala de estar integrada ao espaço gourmet e à sala de jantar, com pé-direito duplo, os dois grandes painéis de vidro garantem boa luminosidade ao ambiente. Voltadas uma para o norte e a outra para o sul, as aberturas permitem ventilação constante. Outro fator que contribui para a casa ser arejada, com temperatura agradável, é o espelho d'água existente na fachada posterior.

Decoração de interiores

No interior, o pé-direito alto cria o cenário perfeito para uma decoração contemporânea, que privilegia a madeira em acabamentos, pisos, portas e móveis. O vidro está presente nos fechamentos e no guarda-corpo da escada; e a pedra-ferro foi usada em forma de filetes irregulares para revestir uma das paredes do living, na qual fica a lareira. “Essa pedra tem origem vulcânica, por isso apresenta uma oxidação que lembra o ferro”, explica a Susane Wolf Tomelim, decoradora da residência. Outro destaque é a estante de madeira pau-ferro, que envolve o volume do lavabo.

Materiais como o linho e o couro são recorrentes em toda a decoração. Os sofás têm revestimento de linho e a poltrona e tapete são de couro.

Escritório

Metro Quadrado7 projeto(s)

Local: SC, Brasil
Conclusão da obra: 2012
Área construída: 969

Tipo de obra:
Residência
Tipologia:
Residencial

Materiais predominantes:

Diferenciais técnicos:

Ambientes e Aplicações:

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